Estamos vivendo dias de muita desconfiança desde as promessas de alguns governantes, as mais simples feitas por pessoas comuns. E até mesmo no seio da igreja muitos dizem não poder confiar em muita gente.
As pessoas têm caído no descrédito, e muitas vivem sobressaltadas numa crise de confiança.
Muito embora, saibamos que confiar em alguém está ficando cada vez mais escasso e por uma série de razões, não podemos deixar que a alegria de se ter uma boa amizade seja extinta. Todos nós precisamos de ajuda, do apoio de alguém e são nessas horas, que reconhecemos o valor da amizade ainda que distante.
Paulo narra uma linda história de confiança e amor numa carta de recomendação destinada a Filemon, homem de classe social privilegiada morava em Colossos, uma pequena cidade na província Romana cerca de 160 km de Éfeso.
Creu em Jesus Cristo através das pregações de Paulo e disponibilizou sua casa para pregação do evangelho, e do estudo da palavra.
Apresentando Onésimo, um de seus escravos que havia cometido algum delito e fugido de seu senhor.
Paulo escreveu a Filemon com seu próprio punho, dispensando a ajuda dos cooperadores que o ajudavam a escrever, para confirmar a autenticidade da carta. Pedindo que o recebesse não mais como escravo, mas como irmão e Cristo ainda se tivesse causado algum dano ou devesse alguma coisa, colocasse em sua conta., Paulo estava confiando tanto na integridade de Onésimo como no amor de Filemon. A lei romana puniria todo escravo que fugisse e também quem o acolhesse.
Paulo estava dando uma nova oportunidade a Onésimo sabia que antes tinha sido inútil, mas agora seria muito útil ao reino.
Que lição de vida cristã para os nossos dias!
Acreditarmos na transformação de uma nova vida, de um novo nascimento.
Paulo já havia experimentado o descrédito no inicio de sua conversão quando muitos discípulos não creram pelo fato de Paulo ter sido grande ameaça para o Cristianismo e que muitos estavam com temor de sua presença . Foi aí que aparece uma mão amiga, Barnabé o pai da consolação para apresentá-lo aos apóstolos e ratificar sua transformação em Cristo no caminho de Damasco.
Não façamos como o copeiro-mor que esqueceu de José, mas lembremo-nos dos que estão precisando de nossa ajuda.
Vejo com muita tristeza que muitos Onésimos estão presos à espera de uma oportunidade. Que ninguém lhe veja como ameaça, mas como alguém que pode ser muito útil para o reino de Deus.
John Maxwell diz no livro as 21 qualidades para um líder de que nossa vela não apaga quando acedemos a do outro.
Não perdemos nada quando nos disponibilizamos a ajudar alguém, ao invés disso crescemos como pessoa e como cristãos autênticos.
Acredito que o verdadeiro líder deve ser um reprodutor de líderes e não de adeptos, e que a visão de Jetro deve ser repassada de uma forma muito forte para nossa geração.
Paulo entendia bem dessa filosofia de crescimento, quando se referiu a desenvoltura do corpo da igreja de Cristo. “E pelo mesmo espírito deu uns para apóstolos, outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e mestres”. (Ef. 4.11). Vale salientar que dentro da seara há trabalhos para todos! Porque não estender as mãos aos que precisam?
Uma carta de recomendação pode mudar uma história, um destino, mas muitos preferem divulgar mensagens cinzentas, obscuras a divulgar palavras boas e saudáveis.
Que essa não seja nossa atitude, mas que venhamos a abençoar todos os que aparecem em nosso caminho à procura de uma oportunidade.
A bíblia nos admoesta aquele que sabe fazer o bem e não o faz comete pecado. Façamos a oração do mestre: rogai ao Senhor da seara que envie obreiros para sua seara, que certamente a seara é grande mas são poucos os obreiros!!! Que o Senhor nos abençoe e que cada dia possamos ser bênçãos na vida do outro! Que o Senhor vos abençoe com todas as bênçãos nos lugares celestiais, Cristo a cabeça da igreja!
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